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Blog Finalizando, com Bruno Gagliasso: Uma lenda desde o início!

Apaixonado por MMA, o ator Bruno Gagliasso divide semanalmente suas opiniões e reflexões sobre o esporte em blog no UFC Brasil


Tem gente que quando morre, por conta de história de vida, acaba virando uma lenda. Mas o que dizer de pessoas que já nascem uma lenda? Assim foi Muhammad Ali.

A começar pelo fato que o seu primeiro contato com o boxe ter sido após ter sido encontrado pelo treinador Joe E. Martin batendo em um ladrão que tentava roubar sua bicicleta, já percebemos que ele não era o tipo de cara que ficava sentado enquanto uma injustiça acontecia.

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A cada passo que ele dava, no esporte e na vida, uma atitude marcante era deixada pelo caminho. A sua primeira medalha olímpica, conquistada em 1960 em Roma quando ele ainda tinha 18 anos, foi jogada por ele mesmo no Rio Ohio depois de ter sido mal atendido em um restaurante onde todos os clientes eram brancos e nem o fato de ter trazido a medalha de ouro fez com que ele tivesse o mesmo atendimento que os demais, ficando claro que nada estaria acima do preconceito na época. Deu no que deu.

A partir dai ele fez muito, se aliou a Malcom X contra o racismo, se converteu ao Islamismo, se negou a servir ao exército durante a Guerra do Vietnã, pois nenhum vietcongue o teria feito mal ou feito alguma crítica negativa em relação a cor de sua pele, entre várias outras atitudes que o elevaram ao status de lenda quando ele ainda era vivo.

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Poderia citar também inúmeras de suas vitórias dentro dos ringues ou outros fatos curiosos e engraçados que o mesmo fez como atleta, mas a imagem que vai ficar como exemplo para todas as gerações é a que ele deixou como pessoa, o primeiro campeão a se posicionar contra qualquer tipo de preconceito, símbolo de luta, de vitória, de conquista.

Fica aqui a minha simples homenagem e um eterno agradecimento ao que pude aprender com as atitudes que foram citadas aqui e que, pra quem tiver sensibilidade o bastante, se transformaram em lições. Descanse em paz, Muhammad Ali!

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